Cuidado o BOPE chegou!
Batalhão de Operações Especiais da
Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro, marca presença na Arnold Sports
Festival South America 2019.
A Black
Skull, marca americana de suplementos
para atletas, mundialmente conhecida pela sua qualidade e eficiência. Aposta em
uma parceria, também, muito eficiente, que é a presença do BOPE (Batalhão de
Operações Especiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro), no seu
estande. O público faz questão de tirar fotos e interagir com os Policiais, que
são bastante atenciosos, causando uma excelente impressão da sua instituição perante
a sociedade brasileira e mundial. Os agentes: Hamellet, Jorge, Campelo e Pilar,
estão de parabéns pela atuação importante na feira, quando representam a
Policia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e transmitem ao público o objetivo
do BOPE, que é a de garantir segurança e a paz aos cidadãos brasileiros. Além
disso, cativar a vontade de adolescentes e jovens que querem ser policiais
militares, ou seguir a carreira militar nas forças armadas. A proposta da Black
Skull é excelente, uma vez que aproxima mais o público dessa instituição, pela
qual os seus integrantes arriscam a própria vida em prol da população carioca.
Sobre O
BOPE.
A ideia de um grupo de policiais que
fossem especificamente treinados para atuar em resgate e situações de extremo
risco surgiu após o trágico desfecho da ocorrência com reféns no Instituto
Penal Evaristo de Moraes, em 1974. Na ocasião o diretor do presídio, o Major PM
Darcy Bittencourt, que era mantido refém pelos criminosos que tentavam fuga,
foi morto juntamente com alguns presos após a intervenção da força policial.[1] Foi criado em 19 de janeiro de
1978, pelo Boletim da Polícia Militar n° 014 da mesma data como Núcleo
da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), através de um projeto
elaborado e apresentado pelo capitão PM Paulo César de
Amendola de Souza, que presenciou a crise, ao então comandante-geral da PMERJ, coronel Mário José Sotero de
Menezes.[2] O NuCOE foi formado por
policiais voluntários, dotados de comprovada integridade moral, e alguns
possuíam especialização nas Forças Armadas, tais como o Estágio de Operações Especiais, o Curso de Guerra na Selva (ambos do Exército) e o Curso de Contra Guerrilha (CONGUE), dos Comandos Anfíbios.[3] Funcionava em um acampamento
nas dependências CFAP-31 em Sulacap, na zona oeste do Rio, e era subordinado
operacionalmente ao chefe do Estado-Mair da PMERJ.[2] Eram 12 barracas para
cerca de 30 policiais.[4]
Em 1980 passou a ter como símbolo a
caveira trespassada por um punhal, ornado por duas garruchas cruzadas.
Pelo Boletim da PM nº 33, de 7 de
abril de 1982, por resolução do comandante-geral, o NuCOE passou a funcionar
nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque, fazendo parte da orgânica
daquela unidade e recebendo a designação de Companhia de Operações
Especiais (COE).[2]
Em 27 de junho de 1984, através da
publicação em Boletim da PM n° 120, a COE passou a ser denominada Núcleo
de Companhia Independente de Operações Especiais(NuCIOE), funcionando nas
instalações físicas do Regimento Marechal Caetano de
Farias, ficando
subordinado apenas administrativamente ao BPChq, retornando sua subordinação
operacional ao chefe do EMG.[2]
Pelo decreto-lei n° 11.094 de 23 de março
de 1988, foi criada a Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE),
com suas missões próprias em todo o Estado do Rio de Janeiro, que seriam
determinadas pelo comandante-geral.[2] Nesse mesmo ano, ocorreu o seu
batismo de fogo para operações em favelas, quando foram chamados para resolver
uma guerra para controle de bocas de fumo na Rocinha.[5]
Finalmente, pelo decreto n° 16.374 de 1 de março
de 1991, deu-se a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE),
ficando extinto a CIOE.
Em 12 de junho de 2000, oficiais do
BOPE foram comunicados para negociar com Sandro Barbosa do Nascimento, um sequestrador aparentemente
drogado que mantinha reféns no Jardim Botânico em um evento conhecido
como Sequestro do ônibus 174. Os policiais passaram quatro horas
tentando negociar com o criminoso, e se comunicavam usando gestos, uma vez que
não tivessem rádio. Coronel José Penteado, o comandante da unidade, estava no
local e os atiradores de elite posicionados, mas a ordem para disparar um tiro
fatal não veio. Após horas frustradas, o sequestrador deixou o ônibus com a
professora Geísa Gonçalves, de 20 anos. Sem ordens, o soldado Marcelo Santos
avançou pra alvejar Sandro com uma submetralhadora e errou o tiro, acertando a
refém de raspão no queixo. Como resposta, Geísa levou três tiros nas costas
disparados do revólver do sequestrador. Dentro do camburão, a caminho da
prisão, os policiais asfixiaram Sandro. Santos entrou em depressão por anos e
Penteado desapareceu.[6][7][8]
A morte de Geísa serviu de exemplo ao
BOPE, que percebeu a falta de treinamento adequado, equipamento e autonomia
funcional para decidir uma situação de crise, e se aperfeiçoou especialmente no
resgate de reféns.[7] Em dezembro de 2000, ganhou
instalações próprias, localizada no hotel cassino abandonado no alto da
favela Tavares Bastos, no bairro de Laranjeiras, na Zona Sul da capital fluminense, que era utilizado como ponto de
observação do tráfico na região.[1][2][4] No mesmo mês, em
decorrência do sequestro do 174, o BOPE criou o Grupamento de Intervenção
Tática (GIT), um núcleo para o resgate de reféns.[9]
Em 2001, o BOPE adotou veículos
blindados batizados como Caveirões para proteger PMs em incursões em favelas.
Com isso, o batalhão foi fortemente criticado pelas entidades de direitos
humanos por ter estampada a insígnia da caveira trespassada por um punhal.[10]
O BOPE foi responsável por treinar
tropas do Exército Brasileiro para a Missão das Nações Unidas para a
estabilização no Haiti (MINUSTAH), nos morros cariocas, antes dos soldados partirem para
o Caribe.[5]
Em 2007, estreou nos cinemas a
adaptação do livro Elite da Tropa, escrito pelo antropólogo e ex-Secretário de Segurança Pública Luiz Eduardo Soares, Major do BOPE André Batista e ex-Capitão Rodrigo Pimentel: Tropa de Elite, dirigido por José Padilha. O filme, que fala sobre a
missão de extermínio do tráfico nas favelas para aguardar a chegada do Papa e a
substituição de dois capitães do BOPE, se tornou, com apenas duas semanas, a
produção mais vista e comentada da história do cinema brasileiro, embora mais
de 11 milhões (80%) dos espectadores tenham assistido sua versão pirata,
vendida em camelôs. Com o filme, o BOPE se tornou um super-herói brasileiro e
um sucesso estrondoso do público. A média de e-mails enviados à unidade, que
até então era de 400 por semana, passou a 400 por dia (recados de felicitação
do combate ao crime e pedidos de visita ao batalhão). Houve universitários
interessados em desenvolver teses acadêmicas sobre os policiais.[11] Várias emissoras insistiam em
fazer documentários televisivos e reportagens sobre o BOPE.
Com o sucesso, vieram também as
críticas. Era dito que Tropa de Elite fazia apologia à tortura e sua violência,
verbal ou física, muito criticada. Mário Sérgio Brito Duarte, na época
comandante do BOPE e depois comandante-geral da força, deplorou a obra, em
artigo. Independente disso, o filme levou milhares a postularem uma vaga na PM
e o esquadrão aproveitou para reinventar a imagem da tropa (quebrada após o
174) e angariar apoio no governo para obter equipamento e treinamento.[10]
Atualmente, o emprego do BOPE em
situações criticas ou missões especiais está regulado pela nota de instrução
n°004/02 – EMG, estando a unidade subordinada administrativamente e
operacionalmente ao Comando de Operações Especiais da PMERJ.[2]
Fonte: Wikipedia. https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalh%C3%A3o_de_Opera%C3%A7%C3%B5es_Policiais_Especiais_(PMERJ)
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